Rosália de Castro

La palabra y la idea... Hay un abismo
entre ambas cosas, orador sublime.
Si es que supiste amar, di: cuando amaste,
¿no es verdad, no es verdad que enmudeciste?
Cuando has aborrecido, ¿no has guardado
silencioso la hiel de tus rencores
en lo más hondo y escondido y negro
que hallar puede en sí un hombre?

Un beso, una mirada,
suavísimo lenguaje de los cielos;
un puñal afilado, un golpe aleve,
expresivo lenguaje del infierno.
Mas la palabra en vano
cuando el odio o el amor llenan la vida,
al convulsivo labio balbuciente
se agolpa y precipita.
¡Qué ha de decir! Desventurada y muda,
de tan hondos, tan íntimos secretos,
la lengua humana, torpe, no traduce
el velado misterio.
Palpita el corazón enfermo y triste,
languidece el espíritu, he aquí todo;
después se rompe el frágil
vaso, y la esencia elévase a lo ignoto.

Rosália de Castro

Son los corazones de algunas criaturas
como los caminos muy transitados,
donde las pisadas de los que ahora llegan,
borran las pisadas de los que pasaron:
no será posible que dejéis en ellos,
de vuestro cariño, recuerdo ni rastro.

FREUD

# 1

Compreender alguém é exigente, e apenas possível se estivermos tão imiscuídos no seu mundo como um brisa de ar num dia quente, simultaneamente imprevisível e dispensável. Apenas serve para lembrar que a vida continua.

Encenar a vida

TODOS SEM EXCEPÇÃO VIVEMOS UMA HISTÓRIA,
UMA HISTÓRIA QUE NÃO SABEMOS ONDE COMEÇA OU ONDE ACABA. SABEMOS CONTUDO QUE SENTIMOS UMA NATURAL TENDÊNCIA PARA OCUPAR O LUGAR DA PERSONAGEM PRINCIPAL.
A ESSES INSTANTES ORA CHAMAMOS VIDA ORA CHAMAMOS MEMÓRIA, OU POMOS NOMES UNS AOS OUTROS E ÀS COISAS.
ANTES OU DEPOIS NADA CONTROLAMOS, NADA NOS PERTENCE.

QUAL O ENREDO? QUEM SÃO ESTES QUE SURGEM E SE ESFUMAM? PORQUE FICAM OUTROS? QUANDO É QUE ISTO ACABA? NÃO QUERO QUE ACABE, NÃO QUERO! VOU PENSAR NALGUMA COISA QUE ME MANTENHA EM CENA E NÃO ME FAÇA SAIR DAQUI. QUERO MAIS UNS MOMENTOS. AINDA AGORA COMECEI E ÀS VEZES PARECE QUE ESTÁ PARA TÃO BREVE A ÚLTIMA ACTUAÇÃO. VOU CONTINUAR. PRECISO DE ALGUÉM. EU SONHEI CONTIGO, ERAS TU? (NÃO ME LEMBRO – VOU DIZER QUE SIM)

FOI CONTIGO COM QUEM SEMPRE SONHEI. QUERO CONTAR-TE UMA HISTÓRIA ACERCA DE MIM …

Mente

Mente... Consciencia? Psiquico? Ou mentira? A mente, mente? Será por isso que procuramos a verdade? Valerá a pena fazê-lo, se a mente parece ser na sua essencia uma mentira? Será sempre um trabalho árduo, procurar a verdade da mente. É como procurar a mentira na verdade, ou será antes a mentira da verdade? A verdade mente?